Reportagem havia obtido primeiro lugar na edição convencional do Prêmio, em 2017

A série “A Vida Depois da Zika”, produzida pela Rádio Alepe em 2017, voltou a ganhar destaque nacional ao ser reconhecida mais uma vez no Prêmio Synapsis FBH de Jornalismo. A produção, vencedora da 3ª edição do prêmio na categoria Rádio, foi novamente agraciada na edição especial comemorativa do concurso, que reuniu e homenageou os vencedores das sete edições anteriores. Desta vez, o público teve a oportunidade de votar nas reportagens mais marcantes já premiadas.

Promovido pela Federação Brasileira de Hospitais (FBH), o Prêmio Synapsis valoriza o jornalismo voltado para questões da saúde no Brasil, promovendo debate qualificado sobre os desafios e avanços do setor. Em 2025, o prêmio chegou à sua 8ª edição com um formato especial, reforçando o compromisso com pautas relevantes para o sistema de saúde público e o setor privado.

A cerimônia de premiação aconteceu na quarta-feira (2), no Auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados, em Brasília. O evento contou com a presença de parlamentares, autoridades da saúde, jornalistas e representantes de instituições hospitalares de diversas regiões do país. A iniciativa teve parceria da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Serviços de Saúde.

A Superintendência de Comunicação da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) foi representada pela gerente da TV Alepe, Tayza Lima, que, ao lado da repórter Isabela Senra, assinou a produção da série vencedora.

Durante a cerimônia, Tayza destacou a importância da premiação como forma de chamar atenção para a realidade atual das crianças com microcefalia e suas famílias. “Elas ainda enfrentam enormes desafios e precisam do apoio contínuo da sociedade e do poder público”, afirmou. A série também incentivou o engajamento com iniciativas como a União de Mães de Anjos, associação de Pernambuco que oferece suporte às famílias afetadas pela síndrome.

Reportagem
Veiculada entre julho e agosto de 2017, a série “A Vida Depois da Zika” mergulhou nos impactos da epidemia do vírus, quase dois anos após os primeiros casos de microcefalia serem registrados em 2015. A série abordou o cotidiano das famílias, os desafios de acesso a tratamentos e políticas públicas e os esforços de associações civis em prestar apoio às crianças afetadas.

Na 3ª edição do Prêmio Synapsis, a produção da Rádio Alepe foi premiada entre mais de 130 trabalhos inscritos. Ao ser novamente reconhecida nesta edição comemorativa, a série reafirma sua relevância jornalística e humana, ao mesmo tempo em que convida o público a refletir sobre os avanços — e os desafios persistentes — enfrentados por essas crianças, quase uma década após o surto da doença.