Grupo Unidade e Paridade conquista vitória incontestável nas urnas e assume diretoria do Sindifisco-PE
Uma verdadeira onda laranja tomou conta da cidade e levou a Chapa 2 – Unidade e Paridade à vitória na eleição que escolheu a nova diretoria do Sindifisco-PE, nesta quarta-feira (19). Ao final da contagem , foram totalizados incontestáveis 760 votos para a Chapa 2 – Unidade e Paridade, contra 223 para o grupo que representa a atual gestão.
O movimento Unidade e Paridade chega à diretoria do Sindifisco-PE após uma campanha marcada pelo forte engajamento da categoria e por propostas que buscam recuperar a paridade salarial, direitos perdidos e reconquistar o respeito que sempre foi a marca de instituição. “Estávamos cautelosos, mas muito confiantes na vitória. Nossa categoria foi extremamente desrespeitada pela atual gestão. Agora, vamos trabalhar com seriedade e transparência para recuperar a força e o respeito do Sindifisco-PE”, comemora Nilo Otaviano, que acaba de ser eleito como novo presidente do Sindicato.
PROPOSTAS – Entre as propostas que uniram a categoria em torno da candidatura da Chapa-2 estão a garantia da transparência e luta pela igualdade remuneratória. Além da manutenção dos valores remuneratórios concedidos aos profissionais da ativa, a plataforma do grupo Unidade e Paridade exige que só existam rubricas salariais que possam ser percebidas por toda a categoria – da ativa, aposentados e pensionistas. “Com o acordo fechado pela atual gestão com o Governo, duas rubricas salariais importantíssimas foram substituídas por auxílios criados a partir de resolução de um comitê interno da SEFAZ. Dessa forma, perdemos a segurança jurídica e os benefícios podem ser retirados ou suspensos a qualquer momento”, ressalta Nilo.
A partir de agora, as principais metas de trabalho do grupo Unidade e Paridade serão a recuperação da paridade remuneratória; o resgate da segurança jurídica da remuneração do Goate, com a inclusão de todas as rubricas remuneratórias na LOAT; a volta do alinhamento da remuneração do GOATE com a carreira similar, incluindo o teto remuneratório; e a defesa da concessão administrativa da licença-prêmio em pecúnia no momento da aposentadoria, como já ocorre com outras categorias.

Outro ponto focal será o resgate da segurança jurídica da remuneração dos auditores fiscais, assegurando que todos os componentes do salário sejam devidamente estabelecidos em lei. A luta agora será pela inclusão de todas as rubricas remuneratórias na Lei Orgânica da Administração Tributária (LOAT), garantindo estabilidade, previsibilidade e respeito aos direitos da categoria.
Foto: Jonnas Duarte.




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