
Defesa Civil do Estado capacita servidores para uso de drones no mapeamento de áreas de risco
Com a realização do curso, Pernambuco reforça seu compromisso com a qualificação técnica das equipes envolvidas na proteção da população e na prevenção de desastres, promovendo uma atuação mais eficaz e integrada em todo o Estado
A Secretaria Executiva de Proteção e Defesa Civil de Pernambuco (Sepdec) concluiu a primeira edição do curso “Operador de Drones para Mapeamento de Áreas de Riscos em Proteção e Defesa Civil”. A formação, que teve carga horária de 60 horas, foi oferecida a servidores estaduais e equipes das Defesas Civis municipais, no auditório da própria sede, localizada no bairro de São José, no Recife.
Com aulas teóricas e práticas, os participantes foram capacitados em temas como histórico de aeronaves não tripuladas, legislação vigente para operação de drones, além de conteúdos técnicos voltados especificamente à atuação em cenários de risco. O curso também abordou o planejamento e a execução de voos, incluindo transmissões ao vivo, fundamentais para situações de emergência. Na parte prática, os alunos puderam operar os drones e realizar voos simulados, com orientação dos agentes da Defesa Civil do Estado, responsáveis por ministrar todo o conteúdo da capacitação.
“Este primeiro curso de operador de drone para mapeamento de áreas de risco representa um marco importante na Defesa Civil do Estado de Pernambuco. Através da Escola de Defesa Civil, estamos fortalecendo a capacidade do Sistema Estadual de levantar informações para monitoramento e análise de áreas vulneráveis ao risco de desastres, proporcionando, em um segundo momento, o uso desses dados para geoprocessamento e construção de mapas de risco”, destacou a gerente da Escola de Defesa Civil de Pernambuco, a major BM Agilana Inojosa.
A iniciativa também está alinhada à Lei Federal nº 12.608/2012, que estabelece diretrizes para a identificação e o mapeamento de áreas suscetíveis a desastres. “Ao incorporar o uso de drones, estamos promovendo uma abordagem mais moderna e ágil na gestão do risco”, complementou a major Agilana.

Crédito: divulgação
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