A programação em comemoração às três décadas do forrozeiro será no Arraial do Shopping Plaza, localizado na Rua Doutor João Santos Filho, nº 256, bairro de Casa Forte, no Recife. O evento é gratuita e acontece a partir das 16h

O compasso da sanfona já anuncia que o mês de junho está batendo à porta. E para abrir os festejos juninos em grande estilo, o forrozeiro pernambucano Mestre Beto Hortis realiza uma apresentação cultural especial neste sábado (31/5), às 16h, no Arraial do Shopping Plaza, localizado na Rua Doutor João Santos Filho, nº 256, bairro de Casa Forte, no Recife. O show é gratuito e promete aquecer o coração do público com músicas que atravessam gerações e fazem do forró um verdadeiro patrimônio da alma nordestina.

Neste ano, Beto Hortis celebra três décadas de trajetória artística. Herdeiro legítimo da linhagem de Luiz Gonzaga, Dominguinhos e outros mestres do gênero, Beto tem como grande companheira de vida sua inseparável sanfona, ou, como ele prefere chamar, sua amiga de fé. Com seus botões, fole e teclas, o instrumento é quem guia o ritmo, costura melodias, dá cor à poesia das letras e move os corpos no salão. “A sanfona é minha voz. Com ela, eu canto o chão que piso, a saudade que carrego e a alegria do povo que dança”, afirma o músico.

Em 2021, o forró foi reconhecido oficialmente como Patrimônio Cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Mais que uma dança ou um estilo musical, o forró representa a força de uma identidade coletiva, nascida no sertão, alimentada nas feiras e nos terreiros, e espalhada pelas capitais nordestinas e por todo o país. É expressão de resistência, afeto, memória e pertencimento. O ritmo, tradicionalmente embalado por sanfona, zabumba e triângulo, é símbolo de uma herança viva, passada de geração em geração.

E é com esse espírito que Beto Hortis sobe ao palco neste sábado. O repertório transita por clássicos como Asa Branca, Xote das Meninas, Olha pro Céu e Riacho do Navio, além de homenagens a contemporâneos como Flávio José, Santana, Jorge de Altinho e Alcymar Monteiro. Músicas autorais também fazem parte da festa, compondo um mosaico sonoro que narra o cotidiano do povo nordestino com paixão e autenticidade.

O ambiente do arraial transporta o público para o interior do Nordeste: bandeirinhas coloridas no alto, fogueira simbólica, barraquinhas servindo comidas típicas como canjica, pamonha, mungunzá, bolo de milho e pé-de-moleque. A plateia, vestida com camisas xadrez, vestidos rodados e chapéus de palha, transforma o espaço urbano em um grande terreiro de celebração popular.

Fotos e release no link abaixo:https://drive.google.com/drive/u/0/folders/1xH6Gx8l4YbcauutKJZB5vHR8f2G6wHc9