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Rinite alérgica


Rinite alérgica aumenta no verão e especialistas alertam para cuidados essenciais
Calor intenso, ar-condicionado e poeira acumulada fazem crescer os casos de rinite alérgica durante a estação mais quente do ano.
Com a chegada das altas temperaturas, cresce também o número de pessoas que procuram atendimento médico por causa da rinite alérgica. Embora seja mais lembrada no inverno, a condição também se intensifica no verão devido a fatores ambientais típicos da estação, como ambientes fechados por longos períodos, maior circulação de poluentes e o uso constante de ar-condicionado.
De acordo com o Dr. Francisco de Biase, otorrinolaringologista do Hospital Santa Luzia, os hábitos de verão podem potencializar crises alérgicas. “O aumento do uso de ar-condicionado, a variação brusca entre ambientes quentes e frios, a baixa umidade e o acúmulo de poeira em ambientes fechados estão entre os principais gatilhos para desencadear crises. Esses elementos irritam a mucosa nasal e favorecem sintomas como espirros, coriza, congestão e coceira”, explica o especialista.
A rinite alérgica ocorre quando o sistema imunológico identifica partículas comuns, como poeira, ácaros, pólens ou fungos, como ameaças. Ao entrar em contato com esses alérgenos, o corpo libera uma substância chamada histamina, responsável por desencadear a resposta inflamatória. É essa liberação que provoca sintomas como coceira, espirros, coriza e obstrução nasal. Quanto maior a exposição aos gatilhos ambientais, maior tende a ser a produção de histamina e, consequentemente, a intensidade das crises.
Ar-condicionado é vilão silencioso do verão
O ar-condicionado merece atenção especial. Quando utilizado sem manutenção adequada, o equipamento pode espalhar ácaros, fungos e poeira, intensificando respostas alérgicas e piorando quadros já existentes. Além disso, o ar ressecado favorece a irritação das vias respiratórias, tornando a mucosa mais sensível.
Segundo o Dr. Francisco de Biase, a transição frequente entre ambientes muito quentes e salas refrigeradas também é um gatilho importante. “A oscilação entre calor intenso e ar gelado é um dos fatores que mais desencadeiam crises. O nariz não se adapta tão rapidamente, e a mucosa acaba reagindo de forma inflamatória”, completa.
Outro ponto de alerta é o aumento da circulação de poluentes em dias extremamente quentes. Em períodos de ar parado e baixa umidade, partículas permanecem suspensas por mais tempo, ampliando a exposição de pessoas sensíveis ou com histórico de alergias.
Recomendações para enfrentar o verão sem crises
Entre as recomendações para reduzir crises no verão estão: manter a hidratação adequada, lavar o nariz com soro fisiológico, evitar mudanças bruscas de temperatura, manter janelas abertas sempre que possível, trocar e higienizar filtros de ar-condicionado regularmente e reduzir o acúmulo de poeira em casa.
Embora seja comum e amplamente difundida, a rinite não deve ser negligenciada. Sintomas persistentes, dificuldade para respirar, crises frequentes ou prejuízos no sono e na rotina são sinais de alerta e indicam a necessidade de avaliação médica. O diagnóstico correto, aliado ao acompanhamento especializado de um profissional, garante melhor controle da doença e uma qualidade de vida mais equilibrada durante todo o ano, inclusive no verão.

Carlos Peruca 12 dez 2025 - 17:57m

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