
Alepe aprova indicação da Bienal do Livro para registro como Patrimônio Cultural Imaterial de Pernambuco
Iniciativa reconhece o papel do evento na promoção da educação e da cultura. Análise do pedido será feita por conselho
A Assembleia Legislativa (Alepe) aprovou por unanimidade, no fim da tarde desta segunda-feira (6), a indicação da Bienal Internacional do Livro de Pernambuco para obtenção do registro de Patrimônio Cultural Imaterial do estado. O Projeto de Resolução 3266/2025, de autoria do deputado Sileno Guedes (PSB), reconhece o papel fundamental do evento na promoção da educação e da cultura. A 15ª edição da bienal está em cartaz desde sexta (3) no Centro de Convenções, em Olinda.
“Além de promover o acesso à leitura e o diálogo entre diferentes públicos, o evento fortalece a produção literária local, nacional e internacional, destacando escritoras e escritores pernambucanos e brasileiros”, ressaltou Sileno, acrescentando que, como maior feira literária do Nordeste, a Bienal de Pernambuco possui uma trajetória de três décadas a serviço da partilha de “novas maneiras de acessar e vivenciar a literatura, de forma mais democrática e diversa”.
A Alepe, juntamente com o Poder Executivo estadual, entidades de cultura, prefeituras, câmaras municipais e qualquer cidadão, é uma das instituições que podem fazer indicações para registro como Patrimônio Cultural Imaterial de Pernambuco, à luz da Lei 16.426/2018. A avaliação do pedido cabe ao Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural, que, em caso de validação da proposta, elaborará resolução para assinatura e homologação pela governadora do estado.

Fotos: Divulgação, Jarbas Araújo/Arquivo Alepe
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