II Prêmio Nacional de Jornalismo do Judiciário reafirma o papel da imprensa na garantia da democracia
Os vencedores do II Prêmio Nacional de Jornalismo do Poder Judiciário – Direitos Humanos, Cidadania e Tecnologia foram conhecidos nesta quarta-feira (10). Em cerimônia realizada no Salão Branco do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília (DF), a premiação foi marcada por discursos que destacaram a importância da imprensa tradicional na divulgação de informação verídica, precisa e de qualidade, bem como para assegurar o respeito aos direitos humanos e à democracia.
Ao abrir o evento, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, fez uma reflexão sobre o relevante papel do jornalismo tradicional na atualidade. Segundo ele, a imprensa crítica, que presta atenção no exercício do poder, que difunde os malfeitos, inibe as pessoas de cometerem malfeitos, corrige eventuais equívocos que tenha cometido, ouve os dois lados e distingue adequadamente fato de opiniões é a imprensa de que o Brasil e o mundo precisam.
Entretanto, de acordo com o ministro, as plataformas digitais, as redes sociais e os aplicativos de mensagens impactaram, de forma muito profunda, a comunicação social e a comunicação interpessoal no mundo inteiro. “Antigamente, o acesso à informação e ao espaço público dependia dos veículos tradicionais, que faziam um filtro mínimo de veracidade e qualidade ao que chegava. A ascensão da internet democratizou o conhecimento, mas sem o filtro editorial. Democratizou-se o acesso, mas abriram-se as avenidas para a desinformação, os discursos de ódio e as teorias da conspiração”, observou Barroso.






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