Destaques Arena de Pernambuco oficializa parceria para criação da primeira orquestra da inclusão do Brasil

Arena de Pernambuco oficializa parceria para criação da primeira orquestra da inclusão do Brasil


Comunidade Católica Obra de Maria e Orquestra Criança Cidadã se unem para formar núcleo musical
A Arena da Inclusão, projeto da Arena Pernambuco voltado para pessoas com deficiência, vai ganhar um núcleo musical fruto da parceria com a Comunidade Católica Obra de Maria e a Orquestra Criança Cidadã. O espaço será dedicado à formação de uma orquestra inclusiva, abrindo oportunidades para crianças, adolescentes e jovens desenvolverem seus talentos musicais e promoverem a integração por meio da arte.
A novidade será oficializada no dia 23 de agosto, com a assinatura de uma carta de intenção que consolida o compromisso das instituições. O núcleo musical vai oferecer formação e vivência artística, reforçando o papel da Arena da Inclusão como um ambiente de oportunidades e transformação social.
Gilberto Gomes Barbosa, fundador da Obra de Maria, ressaltou a importância do projeto: “Unir música, fé e inclusão é plantar sementes de esperança no coração de cada participante. Queremos dar oportunidade para essas crianças e suas famílias, mostrando que todos têm um lugar e um papel importante na sociedade.”
Com 35 anos de história e atuação em 65 países, a Obra de Maria soma forças à Orquestra Criança Cidadã, referência nacional e internacional na formação musical de jovens em situação de vulnerabilidade, para transformar vidas por meio da arte e da inclusão. As duas instituições já possuem um histórico de parceria e apoio mútuo, que agora se fortalece com a Arena Pernambuco na Arena da Inclusão.
O idealizador da Orquestra Criança Cidadã, João Targino, também destacou a importância da ação. “Formar uma Orquestra da Inclusão Criança Cidadã é revelar a unidade na diversidade, por meio da reunião desses nossos irmãos especiais, que terão os seus talentos buscados e trabalhados. Esse é mais um desafio que venceremos juntos!”
A missionária Michele Collins, diretora-presidente da Arena Pernambuco, destacou que o projeto vai muito além da música, sendo também um instrumento de desenvolvimento, especialmente para pessoas no espectro autista, com síndrome de Down e outras deficiências. “A música é uma ferramenta poderosa de inclusão, disciplina e transformação de vidas. A musicoterapia é uma ferramenta importantíssima no desenvolvimento das pessoas, principalmente no espectro autista, com síndrome de Down e demais deficiências. Esse núcleo vai permitir que crianças e jovens, independente da condição, descubram seu potencial e encontrem na arte um caminho de expressão e pertencimento.”
A assinatura da carta de intenção marca o compromisso formal entre as instituições para iniciar o projeto. Esse documento é fundamental para estabelecer de maneira clara os objetivos, responsabilidades e o alinhamento entre as partes envolvidas, garantindo transparência para o desenvolvimento sustentável da Arena da Inclusão.
SOBRE A OBRA DE MARIA
A Comunidade Católica Obra de Maria, fundada há 35 anos por Gilberto Barbosa e Maria Salomé, é fruto de um chamado à evangelização na Renovação Carismática Católica. Com sede em São Lourenço da Mata, Pernambuco, a comunidade está presente em 63 países, mantendo viva a missão de anunciar o Evangelho por meio de diversas frentes de atuação.
A comunidade atua em ações como missões de evangelização, projetos sociais voltados para populações vulneráveis, formação cristã e acompanhamento espiritual. Uma das frentes mais conhecidas da Obra de Maria são as peregrinações com propósito espiritual, levando milhares de fiéis a destinos religiosos como Terra Santa, Fátima, Lourdes, e outros santuários de fé ao redor do mundo.
SOBRE A ORQUESTRA CRIANÇA CIDADÃ
O projeto de inclusão social é composto por mais de 400 crianças e adolescentes, com idade entre 6 e 21 anos, que encontram na música o resgate social adequado, com oportunidades para estudar e desenvolver habilidades. Cerca de 250 desses músicos saíram da comunidade de Coque, na Zona Sul do Recife, 120 de Ipojuca, no litoral sul do estado, e 30 são de Igarassu, no litoral norte.

Nos centros de ensino do projeto, os alunos têm acesso a aulas de instrumentos de cordas, sopros, ou percussão, com inserção também nas teorias e percepção musical, solfejo, flauta doce e canto coral. Além disso, realizam as três refeições do dia nos locais e contam com o apoio pedagógico, a inclusão digital, atendimentos psicológico, médico e com odontologista, administrados por órgãos governamentais e empresas privadas.

Carlos Peruca 17 ago 2025 - 10:05m

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