
Livro revive tragédia que expulsou 350 mil recifenses de casa — 50 anos depois
Você lembra? Quinta-feira, 17 de julho de 1975. Chuva sem parar, água subindo, pontes cortadas. 350 mil pessoas, um terço de Recife, sem casa — famílias buscando abrigo em telhados, igrejas, abrigos improvisados, com a ajuda de quem quer que fosse.
Dias depois, o boato: Tapacurá teria estourado. Exatos 50 anos depois, Altemar Pontes transforma essa memória em romance: 1975: Recife afundou em silêncio. Um livro que costura personagens fictícios, vozes reais de quem viveu a lama e ilustrações do próprio autor — tudo pra lembrar quem perdeu tudo, menos a história.
A sessão de autógrafos será na mesma quinta-feira, 17 de julho, às 19h — mesmo dia e hora em que a enchente engoliu Recife e chegou ao seu ponto máximo — no Museu do Estado.
Sobre o autor:
Analista de Sistemas, Altemar Pontes escreve como quem filma a memória: cada página faz o leitor sentir o cheiro, o calor, a água que ninguém esqueceu.
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