Destaques Formação contínua e domínio da IA serão decisivos para o emprego no futuro, mostra estudo internacional do Santander

Formação contínua e domínio da IA serão decisivos para o emprego no futuro, mostra estudo internacional do Santander


▪︎ Seis em cada dez entrevistados acreditam que dominar a Inteligência Artificial será fundamental para manter a empregabilidade, enquanto 1 em cada 3 teme que sua posição atual possa ser substituída pela tecnologia

▪︎ Brasileiros se destacam globalmente na busca por qualificação: 81% priorizam requalificação e aprendizado contínuo

▪︎ 39% consideram insuficiente a oferta pública de formação contínua e 43% acreditam que são as empresas que devem ser responsáveis pela oferta de formação contínua aos seus colaboradores

■ NOTA À IMPRENSA, JUNHO DE 2025 – A qualificação profissional deixou de ser uma escolha e se tornou uma necessidade urgente. É o que aponta o novo relatório Skills of the Future, apresentado pelo Santander e baseado em entrevistas com 15 mil pessoas de 15 países da Europa e das Américas. O estudo evidencia que, diante da rápida evolução do mercado de trabalho, a atualização contínua de competências já não é opcional — com destaque para o avanço da Inteligência Artificial e a crescente busca por aprendizado autônomo em mercados como América Latina e Brasil.
De modo geral, oito em cada dez pessoas entrevistadas reconhecem a necessidade de seguir ampliando seus conhecimentos, enquanto 38% afirmam que a formação recebida antes de ingressar no mercado de trabalho não os preparou adequadamente. Esse sentimento se intensifica em mercados emergentes, como o Brasil, onde 81% manifestam a necessidade de formação contínua — uma das taxas mais altas do levantamento.
A Inteligência Artificial surge como o maior fator de disrupção no futuro do trabalho. Globalmente, seis em cada dez participantes acreditam que o domínio da IA será essencial para manter a empregabilidade, especialmente em áreas como ciência de dados e tecnologia. No Brasil, esse índice alcança 70%. Apesar disso, o receio de perda de empregos para máquinas parece menor entre os brasileiros: apenas 30% demonstram esse temor, enquanto na média global um terço dos entrevistados compartilha dessa preocupação.
“A ascensão da Inteligência Artificial está transformando não apenas o trabalho, mas também a forma como vivemos e aprendemos. Com essas mudanças surgem grandes oportunidades de produtividade e criação de valor, mas também desafios de adaptação. No Santander, acreditamos que as empresas devem fazer parte da solução. Por isso, vamos investir 400 milhões de euros entre 2023 e 2026 em educação, empregabilidade e empreendedorismo. Iniciativas como o Santander Open Academy são parte fundamental desse compromisso, promovendo aprendizado contínuo e preparando as pessoas para os novos desafios”, afirma Ana Botín, Presidente Executiva do Banco Santander, afirma:
O relatório também indica que, se tivessem a oportunidade, 39% dos entrevistados escolheriam uma área de formação diferente da cursada inicialmente. Paralelamente, cresce o debate sobre quem deve ser o principal responsável por oferecer oportunidades de atualização: 39% consideram insuficiente a oferta pública de formação, 25% entendem que o setor público deveria ampliar essa oferta, enquanto 43% atribuem maior responsabilidade às empresas. No Brasil e América Latina, contudo, prevalece uma visão de protagonismo individual, com ampla parcela da população buscando sua própria qualificação.

▪︎ Brasil se destaca pelo protagonismo no autoaprendizado:
No Brasil, a pesquisa revela um cenário ativo na preparação para o futuro do trabalho. O levantamento aponta que 81% dos brasileiros reconhecem a necessidade de seguir aprendendo de forma contínua, índice que supera a média global. Em relação à Inteligência Artificial, 70% dos entrevistados no país acreditam que o domínio dessa tecnologia será indispensável para manter a empregabilidade nos próximos anos. Apesar disso, apenas 30% manifestam receio de que seus empregos possam ser substituídos por IA, o que reflete uma visão mais otimista e flexível para o futuro.
O protagonismo brasileiro também se confirma no comportamento educacional: 45% dos brasileiros já estudam por conta própria, o maior percentual registrado entre todos os países analisados. Essa busca ativa por requalificação se conecta ainda ao uso expressivo de ferramentas digitais de ensino, sendo que 77% dos respondentes já utilizaram plataformas de aprendizado online e 78% aprovam a experiência — reforçando o apetite da população por formatos de capacitação mais acessíveis e flexíveis.
Nesse contexto, soluções de educação aberta como o Santander Open Academy têm potencial de acelerar o preparo de milhões de brasileiros para as novas demandas do mercado, oferecendo cursos gratuitos e online em temas como tecnologia, IA, liderança, finanças, idiomas e soft skills. “O Brasil tem uma característica muito particular de protagonismo do indivíduo em relação à própria carreira e qualificação. Isso cria uma enorme janela de oportunidade para o Banco seja voz ativa desse movimento oferecendo plataformas abertas, acessíveis e conectadas às novas demandas do mercado”, afirma Marcio Giannico, head de Universidades e Relações Institucionais do Santander Brasil

▪︎ Mercado de soft skills:
Este relatório, que conta com a participação de especialistas de diversas instituições acadêmicas internacionais, explora as oportunidades emergentes em educação, empregabilidade e empreendedorismo, oferecendo uma visão prospectiva sobre como se preparar para os mercados de trabalho do futuro.
O ambiente profissional se consolida como um espaço onde o desenvolvimento contínuo de competências será essencial. Quase metade dos entrevistados (45%) atribui mais importância às habilidades socioemocionais — como comunicação, liderança e trabalho em equipe — do que à formação técnica tradicional.
Nesse contexto, as plataformas digitais de formação seguem se consolidando como uma alternativa relevante. Embora a grande maioria (89%) ainda afirme não conhecer bem essas ferramentas, seis em cada dez pessoas manifestam disposição para utilizá-las como meio de atualização e requalificação profissional.
Entre os entrevistados, 36% preferem o modelo de aprendizagem híbrido e 31% indicam as universidades públicas como fornecedoras ideais de educação continuada. Também há uma percepção generalizada de que o empreendedorismo está ganhando força como alternativa de geração de emprego e renda.

▪︎ Uma perspectiva geográfica:
Embora as percepções variem entre as regiões, observa-se uma tendência global em direção ao aprendizado autodirigido e prático.
A dimensão geográfica é fundamental para compreender como as competências do futuro estão sendo desenvolvidas em diferentes contextos. O relatório explora as distintas realidades e percepções sobre educação e habilidades exigidas no futuro, de acordo com a origem dos entrevistados.
Os dados mostram que a Europa lidera em mobilidade profissional: 70% dos participantes já mudaram de setor, empresa ou função ao longo de suas carreiras. Os europeus também são os mais insatisfeitos com a formação recebida antes de ingressar no mercado de trabalho. Ainda assim, 64% acreditam que há boas oportunidades de emprego no continente, e apenas 26% estariam dispostos a emigrar para fora da União Europeia por motivos profissionais.
A natureza pragmática da cultura norte-americana se reflete nos resultados: 48% consideram que a experiência prática e a educação não formal serão mais valiosas do que a educação formal. Seguindo essa lógica, a formação contínua ministrada por profissionais experientes é a opção preferida por metade dos entrevistados. Além disso, os norte-americanos são os que mais atribuem às empresas a responsabilidade pela oferta de formação contínua aos funcionários (52%).
Já na América Latina, predomina a visão de que cabe ao indivíduo buscar a formação necessária para se adaptar a um mercado de trabalho em constante evolução. Cerca de 32% dos entrevistados latino-americanos afirmam não ter realizado nenhuma mudança significativa de carreira — o maior percentual entre todas as regiões. A América Latina também apresenta as percepções mais positivas (65%) sobre o impacto das plataformas digitais de aprendizagem e desenvolvimento profissional, e registra o maior nível de disposição para utilizá-las (76%).

Carlos Peruca 18 jun 2025 - 12:31m

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