
Momento histórico para o debate sobre o planejamento no país, I Congresso do Conseplan começa a ser realizado em Brasília
A primeira edição do Congresso do Conselho Nacional de Secretários Estaduais do Planejamento (Conseplan) começou, na noite desta terça-feira (6), no Auditório Master do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília (DF), e foi marcado por falas de diversas autoridades, a exemplo da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, que ressaltaram a importância do evento como o maior e mais importante sobre planejamento e orçamento público do país. Na gestão do secretário de Planejamento, Gestão e Desenvolvimento Regional de Pernambuco, Fabrício Marques, como presidente, o Conseplan está inaugurando uma nova fase e se consolidando como grande ator do debate público.
“Estamos participando de um momento histórico do planejamento do Brasil com a primeira edição do Congresso do Conseplan. Nessa reconstrução do Ministério do Planejamento e Orçamento, a gente teve a sabedoria de fortalecer o Conseplan, fortalecer essa rede de forma muito integrada e fazer o grande acordo de cooperação com o ministério. Um congresso como esse, com o nível que a gente construiu, com um corpo técnico que participou, pessoas renomadas da academia, do serviço público brasileiro com toda a qualidade, todos os trabalhos que foram selecionados aqui, isso tudo nos alegra muito, nos fortalece muito”, disse Fabrício Marques, que agradeceu ao Ministério do Planejamento e Orçamento e ao Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Economia, pela parceria na realização do evento.
Responsável pela conferência de abertura sobre o “Reconstrução do Planejamento Nacional”, tema central do I Congresso do Conseplan, a ministra Simone Tebet destacou a contribuição do Conseplan.
“Não se faz planejamento no Brasil sozinho. Tem que ter integração do governo federal, dos governos estaduais e dos governos municipais. E quando nós temos um conselho que tem a representação de todos os estados brasileiros através dos seus secretários de planejamento, nos permite fazer um planejamento nacional, estadual de forma integrada. Isso significa nós estarmos pensando não só no futuro do Brasil, mas no presente. Quando a gente fala de planejamento, a gente está falando do cotidiano da vida das pessoas. Daí a importância do Conseplan, a importância dos secretários estaduais de planejamento estarem sentados na mesma mesa do governo federal, pensando saídas fundamentais para o desenvolvimento e futuro do Brasil”, disse a ministra Simone Tebet, que apresentou a Estratégia Brasil 2050, plano de longo prazo.
O secretário-executivo de Finanças, Orçamento e Planejamento do Distrito Federal, Tiago Conde, representou o governo estadual no evento e pontuou a oportunidade de replicar as boas práticas dos estados.
“A gente reconhece como fundamental a troca de experiências que ocorre nesse evento. Aqui através das diversas experiências que são vivenciadas nas Unidades da Federação, a gente consegue observar que modelos podemos adotar no orçamento para que a gente possa alinhar aos instrumentos de planejamento que vêm atender aos anseios da sociedade e serem congregados no orçamento, que é a ponta final da execução. Então, o evento agrega sobremaneira ao conhecimento dos gestores públicos para que eles possam aplicar às peças de orçamento nas suas Unidades da Federação”, afirmou Tiago Conde.
A secretária nacional de Planejamento do Ministério do Planejamento e Orçamento, Virgínia de Ângelis, ressaltou como as políticas públicas se tornam mais eficazes com a integração dos governos federal, estaduais e municipais na discussão sobre o planejamento.
“A gente precisa integrar essas três esferas de governo para que a gente tenha um gasto público mais focalizado nos principais desafios, nas principais demandas, nas prioridades que a sociedade quer ver resolvidas. No congresso, nós vamos compartilhar boas práticas que são adotadas em todos esses entes para que a gente possa cada vez mais modernizar os planos que nós temos, o Plano Plurianual, os planos de longo prazo, o orçamento, para que a gente tenha políticas públicas refletidas efetivamente no orçamento para que essas políticas públicas possam se concretizar. E vamos compartilhar também boas experiências em monitoramento e avaliação porque esse processo integra todo esse ciclo. A partir dos resultados das avaliações, nós conseguimos aprimorar o planejamento, o orçamento e garantir que assim a gente tenha transformações para mudar a vida da sociedade e desenvolver o nosso país”, disse Virgínia de Ângelis.
O I Congresso do Conseplan segue até esta quinta-feira (8) e tem uma programação extensa, que inclui a conferência da ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, sobre “Como atingir objetivos estratégicos? – Public Spending, Eficiência do Gasto e entrega de resultados”. As inscrições estão encerradas. Especialistas de instituições internacionais, como o Banco Mundial, e nacionais, como Centro de Liderança Pública (CLP) comandam palestras e discussões. A programação completa pode ser conferida no www.congressoconseplan2025.com.br


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